IDEIAS DE UM HOMEM REMANESCENTE DO TEMPO
Ideias de um homem remanescente do tempo
A política atual tal como está, os homens tal como são.
Na perseverança da irrelevância, dentre aqueles que escrevem e aqueles que sabem escrever, me intrometo ao buscar a fuga da realidade para falar dela própria no desejo de que pelo menos uma vez, o mundo pertenceu às minhas palavras; em que o eu lírico se tornou o personagem principal da realidade ficcional dos fardos inconscientes.
Nessa cidade virtual, onde posso fugir das regras do ABNT e da verdade para ser livre nos próprios ensaios e poder falar erroneamente as ideias de Hegel. Onde a liberdade prevalece pela falta de medo ao publicar tudo a ninguém algo que todos podem ver.
Na própria consciência do que é mundano, ao reconhecer ser mais uma peça indireta do grande jogo da vida, posso buscar a individualidade irrelevante a todos para tentar ser feliz. A solidão que acolhe todos, me dá as mãos e me recobre. Não a amo, mas não tenho muita opção. Somos tóxicas uma pra outra, mas paradoxalmente nos amamos. No final, apenas queria ser amado por quem amo. Mas quando isso se torna impossível, o muro das lamentações virá onipresente e eterno.
Na razão de viver algo que foge do racional, me perco nos questionamentos e nas palavras, me forçando aqui a por um final.

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